sábado, 31 de agosto de 2013

"Eu Te Vejo" / "I See You"

"Eu Te Vejo", por Paola Ranova (2010). Pulseira em contas redondas de ágata preta. As constelações familiares de Bert Hellinger inspiram-se, em grande parte, em valores da cultura zulu. Segundo síntese elaborada por Silvana Taufic, "O criador do método de Constelações Familiares foi um missionário católico beneditino que viveu na África há muito tempo. E uma de suas tarefas era alfabetizar as pessoas da tribo zulu. Aparentemente este contato não foi sem consequências. Hellinger disse que foi modificado por este intercambio. Os zulus são muito fechados para as pessoas de fora, sendo difícil partilharem seu conhecimento, suas tradições e sabedorias para algum estrangeiro. Como Hellinger ficou muito tempo trabalhando com eles, com o passar dos anos foi conquistando um lugar, a confiança e a simpatia dos zulus. Observou que quando uma pessoa da tribo encontra com outra pessoa ,eles dizem: "eu te vejo". Não é uma saudação automática, não é uma cortesia. É um contato. Eu te vejo. Quando dizem isto, querem dizer que também veem os seus antepassados, seus ancestrais. E ver a linha da qual essa pessoa advém é ver o mundo em que vivem, sua conexão com a terra, e sua conexão todo o ambiente que lhe provê sustento para sua vida. Hellinger diz: "Nós não temos uma alma, e somos, sim, parte de uma alma". Quando ele diz isto , está falando que somos exatamente uma parte... Somos um elemento importante do nosso sistema familiar." http://silvanataufic.blog.terra.com.br/2008/10/07/bert-hellinger/ Essa peça é um convite à compaixão. Ela nos inspira a enxergar o próximo em suas circunstâncias, especialmente sua ancestralidade, seus antepassados e sua história pessoal dentro de um sistema familiar. A ágata é uma pedra suave e amorosa, e a cor preta traz à tona a verdade e uma postura de recolhimento que invoca respeito a todos os seres. As contas de ágata preta com bandas que lembram olhos dessa peça podem nos inspirar a enxergar os próximos e a nós mesmos com mais amorosidade. A forma de pulseira é um convite a estendermos a mão com humanidade a todos que estão perto de nós.

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